A espera

Ela não vem...

Eu clamo, imploro

mas, ela não vem

Eu solto um brado

eu faço promessa

me ajoelho no chão

Sem ela nada me serve

Não tem um motivo

um sentido qualquer

O que faço sem ela?

Sem ela me sinto vazia

Sem ela me sinto sem mim

Mas, ela não vem...

Venha, eu espero

Hoje, amanhã

ou depois de amanhã

Me dê um sorriso

um olhar bem profundo

me traga uma flor

Me tome de novo

me faça falar

me faça sentir

me faça cantar

me faça sorrir

e traga o meu verbo

de volta para mim.

Minha terna inspiração...

O poeta Miguel Jacó nos trouxe esta bela interação.

Obrigada, caro poeta!

Não me falta inspiração,

Se a morte me contagia,

E quando a vida me judia,

também redunda em versos,

Assim faço as poesias,

Com as partículas do universo.

Ana Campos e Miguel Jacó
Enviado por Ana Campos em 24/06/2014
Reeditado em 01/07/2014
Código do texto: T4856687
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