VORAGENS DO AMOR-EGOÍSTA

Consome a essência dos meus brolhos
Tentando me reduzir à inveja que sobrou dele
Na fração de segundos em que pisco os olhos

No apagar das luzes
Deseja o sol nascendo com cara amassada
No enterrar das cruzes

Mentiras tortas me querem engolir
Em in_verdades alheias que balançam a cabeça
Um falso céu de amor a me seduzir

Pseudocertezas como trilha sonora de fundo
Invejas vorazes de um amor-egoísta
A minar artimanhas em um poço profundo

Longe do pecado de ser possuído
Por essa ovelha-cordeiro a esconder satã
Deus me mostrou um amor de juízo
Gilnei Poeta
Enviado por Gilnei Poeta em 13/05/2007
Código do texto: T485943
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