Sonhos sonhados

Batendo a porta estão os sonhos

De tão almejados, pensam ser realidade

Deslocam-se como verdade

Vivem no deslumbre de um suposto existir

Rodeiam-nos sedentos por algo que os alimente

Mas encontram-nos tristonhos

Nós mesmos, que um dia os conceberam

Por não sabermos esperá-los pacientes, matamo-os

Morrem de morte fulminante

Morrem para uma vida que na verdade não foi

Uma vida sem viver, uma vida que só precisava de um respirar

Um respirar com a nossa gana do realizar

A Ana Paula
Enviado por A Ana Paula em 26/06/2014
Reeditado em 26/06/2014
Código do texto: T4859891
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.