COBRANDO ( A ARTE DE RASTEJAR )

Animal fetiche,

vide astuta obra.

A cobra,

que cobra,

condição ovelha negra,

mal estar que rasteja,

Peçonha, sangue frio,

eterno duelo de arrepiar,

laboratórios alem mar, in-vitro.

O adversário?

Seu criador.

horror e dor,

ao disputar um lugar ao sol.

Escravos de Jó? Algum fariseu? Não...Deus.

Qual o poder oculto,

elegeu os humanos,

a raça do ranço,

como os primeiros terráqueos?

Sabendo-se que o tempo encerra,

o passado em camadas,

embutido livro concreto,

terra compactada. . .

evidenciando no futuro,

explosivo crítico surto,

de um presente injusto, que passou.

Teríamos fenótipos, genótipos,

da cósmica atemporal proposição,

ou seríamos a fração de uma razão,

espaço-tempo tempestuoso?

Cartas para os relatores.

fecundos falsos compositores,

tentando por fim às demandas

erros tácitos ao arredarem as ações,

para o gnóstico campo das complicações.

Perdões corrompendo supostos segredos,

no nicho das mensagens mais que ciladas,

fadadas aos estigmas dos desassossegos,

por onde "bentos tropeiros" apresentam perversas lógicas,

fóbicas, transcendentais, conjunturais, muito mal explicadas.

Alexandre Halfeld
Enviado por Alexandre Halfeld em 14/05/2007
Reeditado em 15/05/2007
Código do texto: T487016
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