O "meu" ser -estranho.

De todos os tamanhos,

Encontro estranhos.

Uns melhores,outros

Piores,(menores)

O estranho,cresce.

Está dentro,num pote guardado,

Escondido de nós.

É estranho,olhar os seus olhos,

E ver outros olhos.

É estranho dormir ao seu lado,

E acordar com um estranho...sentimento.

Não nos acostumamos com o estranho.

Não que ele "estrague"... é novo.

Todo estranho...muda de lugar.

Vem no meu peito,conhece o teu jeito.

Passeia em nós.

Andamos de mãos dadas,com o estranho.

Fazemos poesia,com o estranho.

No gozo, a estranheza vem depois,do último gole.

Quando ele torna-se amigo...não é mais estranho.

Chega outro,outro corpo,outra vida,outra estranha ferida.

É tão casual,ser estranho.

Gosto de estranhos...diferentes.

Imponentes estranhos,que quebram o pote.

Estilhaçam em meu corpo.

Ai,saimos doando estranheza...não nos custa.

Contagiando dias mornos,sem a estranha loucura...

De descobrir-se estranho(sozinho)

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 15/05/2007
Código do texto: T487558
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