O "meu" ser -estranho.
De todos os tamanhos,
Encontro estranhos.
Uns melhores,outros
Piores,(menores)
O estranho,cresce.
Está dentro,num pote guardado,
Escondido de nós.
É estranho,olhar os seus olhos,
E ver outros olhos.
É estranho dormir ao seu lado,
E acordar com um estranho...sentimento.
Não nos acostumamos com o estranho.
Não que ele "estrague"... é novo.
Todo estranho...muda de lugar.
Vem no meu peito,conhece o teu jeito.
Passeia em nós.
Andamos de mãos dadas,com o estranho.
Fazemos poesia,com o estranho.
No gozo, a estranheza vem depois,do último gole.
Quando ele torna-se amigo...não é mais estranho.
Chega outro,outro corpo,outra vida,outra estranha ferida.
É tão casual,ser estranho.
Gosto de estranhos...diferentes.
Imponentes estranhos,que quebram o pote.
Estilhaçam em meu corpo.
Ai,saimos doando estranheza...não nos custa.
Contagiando dias mornos,sem a estranha loucura...
De descobrir-se estranho(sozinho)