LAVAS INSOLENTES
 
 
 
E goteja lava tão insolente
Na minha alma sofrida
Derrete meus anseios inclemente
Fico com a vida dolorida
 
Já não sei se fico ou parto
Para um caminho menos espinhoso
O quê verdadeiramente de fato
Que o caminho não é nada enganoso
 
Procuro um cais para nova partida
Com garantias de porto seguro
Conseguindo chegar na vil saída
De porto a porto cada vez mais inseguro
  
Toma-me o medo de chegar
Anseio por uma passada depois
E  manifestar que cheguei no Lumiar
E tu. vã vida pregas-me uma peça, pois