Quantas Vezes...

Não viveu por ser

Covarde diante

Da beleza da vida

E da grandeza do mundo.

Deixou de viver

Por sentir medo

De não saber falar

Sobre o que pensava

E sobre o que sentia.

Não viveu por sentir-se

Pequeno e sem graça

Diante do olhar das pessoas.

Deixou de viver

Uma grande emoção

Por pura timidez

De demonstrar o que

O coração sentia.

Não viveu a ternura

Mais linda da vida

Por não achar digno

Deste sentimento.

Deixou de viver

A beleza da vida

Por achar-se feio

Sem graça diante do mundo.

Não viveu o carinho

Por não achar-se digno

De receber afeto de ninguém

Deixou de viver

A alegria da vida

Achar-se triste e sem graça

Diante da alegria do viver.

Não viveu o amor

Por não achar-se

Merecedor de um sentimento

Tão nobre quando o amor.

Quantas vezes...

Lucimar Alves

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 21/11/2014
Código do texto: T5043371
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