Insônia absoluta

Meu corpo resistindo à sonolência,

Que fugiu e deu lugar a insônia,

Perde aos poucos a consciência

Como alguém que inalou amônia.

Meus olhos não pesam mais de sono.

Barulhos na rua eu posso ouvir...

Já é madrugada e eu ambiciono

Despontar a alva sem dormir!

Sei que a manhã ainda tarda

E talvez a insônia seja em vão;

Mas talvez a noite que me enfada

Seja a primeira de muitas que virão.

Sei por que meu sono se escondeu

Mas, nisto, pensarei depois.

Agora o meu pensamento é seu!

Mas você já não pensa em nós dois...

Vinny França
Enviado por Vinny França em 29/05/2007
Código do texto: T505669
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