No chá da esquina

As vezes eu acho que não vou conseguir

É mais forte do que a tempestade que passa

Eu tenho forças, que se mostram a mim

Que não sei de onde vem, por que me enlaça.

A continuação de uma vida peregrina

Amordaça as paredes do meu quarto de dormir

Sinto-me passageira, amortecida, sem ar

Jogada ao vento, sentada no tempo a refletir.

Eu queria conhecer mais vezes esse sono

Que me embala nas noites cautelosas

E me traz aquela sensação de bem-estar

E muitas xícaras chá generosas.

E depois, as ventanias somem de mim

Depois de me balançar por inteira

Eu que sentia falta de ar durante as meditações

Achando que ainda era minha prisioneira.

Soprei um punhado de liberdade pela janela

Já que o tempo parou para pensar comigo

Ainda não sei se devo ou não fazer

Aquilo que pensei em fazer, no final de domingo.

Peço a Deus que clareie a minha mente

Para que eu possa tomar a melhor decisão

Não quero cair, sem resolver, as minhas armadilhas

Quero seguir com amor e priorizar o meu coração.

Belly Regina
Enviado por Belly Regina em 25/01/2015
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