461 anos

Tudo começa aqui

Tempos remotos do passado

Vendo a serra cortada pelo facão

Andando pelo caminho de flores e espinhos

Mulas atacada por onças

Homens correndo para os topos das árvores

Gritos de pavores na escuridão

Lua gritava do cheiro do sangue

Tempos difícil de caminhar na terra

Praia branca como as nuvens do céu

Acampamento de folha de bananeira

Índios as espreita para atacar

No centro da montanha o pátio

Os colonizadores com palavras meigas

Ganhou a confiança dos índios

Foi a sua ruína escravo do passado

Matará o símbolo do Brasil

Pegaram muitas doenças que dizimaram a todos

Os que sobraram ficaram para o trabalho escravo

Ergueram São Paulo nos seus 461 anos de sofrimentos

Somos escravo do concreto

Somos lixo urbano