A tua espera...
Quem já provou a amargura da dor
de regressar a um tempo que já não se sabe onde está...
onde fica...
um tempo que nos foi roubado
e aprisionado num ponto indeterminado.
Já provaste a ânsia de não voltar ao indefinido que ficou para trás?
Mas me deixou em tua espera
nas minhas mãos a te dizer precisamente
se tivessem encontrado a tua...
E foi no breu da tua boca
a querer me dizer coisas sem importância
só pequeninas coisas do amor...
e dei por mim que o tempo que nos foi roubado
dorme tranquilo no beijo estrelado do céu da minha boca.