Obsoleto

(20/04/11 16:56)

O cafajeste que sou,

Retém o líquido sem cheiro e cor.

Porém, traz um certo rancor

Àqueles que dizem algo sobre amor.

Que me dera ter de volta

As vidas que me passas afins.

Quem me dera saber agora

Que tudo vale, apenas marfins.

O fim. Tão próximo quanto o vento.

Pois se ao relento fico fitando sua incógnita.

Pois sim. Vejo que nas sombras.

As temidas ondas que me vem às frias noites assim.

O lado obscuro temido das trevas.

Entre velas que queimam este ser frio.

Tão ineficaz e sujo grão da vida que levas.

Resta o triste fim. Este tão simplório vazio.

Artur Gabriel
Enviado por Artur Gabriel em 20/02/2015
Código do texto: T5143231
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