Ou decifra-me... ou?
Que os meus poemas sejam a mágica retórica
que pensam abalar por digressões injurias
que nele apresente metas tão profícuas
e existam por vingar da prática alegórica.
Meus versos transparentes eufóricos
virgens sem tentações visíveis
que o poeta e realidade
por ubíqua se beijam nessa fauna excêntrica e gongórica.
Sem nó
sem dó
que seja fatal
que toda transgressão seja extirpada
poluída grei...
da gema e do cristal que se prove toda estirpe
ou decifra-me
ou espatife-se!