Ou decifra-me... ou?

Que os meus poemas sejam a mágica retórica

que pensam abalar por digressões injurias

que nele apresente metas tão profícuas

e existam por vingar da prática alegórica.

Meus versos transparentes eufóricos

virgens sem tentações visíveis

que o poeta e realidade

por ubíqua se beijam nessa fauna excêntrica e gongórica.

Sem nó

sem dó

que seja fatal

que toda transgressão seja extirpada

poluída grei...

da gema e do cristal que se prove toda estirpe

ou decifra-me

ou espatife-se!

Adriana Magalhães
Enviado por Adriana Magalhães em 07/03/2015
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