Um pensamento longo...

Temo... Tempo... Tempestade de emoções!

Sinto que não,

Existo no tempo, e sim,

O tempo que existe em mim...

O tempo e sua unidade com o universo

Eu... A unidade me consome

Ao desenho e a mim...

E sinto o desenhar, o escrever, o pintar...

Unos em enfim... Habitantes do meu cosmo particular!

Uma sensação que vai

Além da felicidade...

Satisfação na verdade!

O meu grito no traço,

A minha pintura na fala

O meu falar desenhado

O meu traço escrito...

E tudo de que tenho, aflito conflito...

Feio ou bonito

Impregnado em tudo que amo e faço...

É me doando ao espaço

Que meu silenciar se expressa

Quando minha alma se liberta...

Na minha não linguagem-fala

As maquinações de minha alma

Nas cores, no lápis...

Em papel ou na tela.

Sinto a não existência do tempo...

Quando estou envolvida num silencio pensado

E me pergunto: Onde começa esse silêncio?

Começa quando meu pensar termina...

A ação acelera o coração, num impulso de criação

Magia...

Ele, o pensamento

Tenta inutilmente

Deter-se...

A si mesmo...

Mas é muito tarde... Tempo que chega

A liberdade tem sua gênese no criar...

E de certo modo,

Travam uma batalha.

O meu pensamento

E eu o não pensar(dor?)

No artístico, o gênero é sus... Sugerido de acordo com a arte!

E o meu desenho cego

A minha pintura opaca...

O escrever sem nexo, fato!

Ganha o direito, aprisionado o esquerdo

Que sossega no silêncio, para voltar antes

Do por do sol criado...

Eu silencio minha alma,

Na fala da minha arte!

Observadora
Enviado por Observadora em 09/04/2015
Reeditado em 31/05/2015
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