Decisões
Na maioria das vezes, são cotidianas
Mas algumas ... são inadiáveis
E essas são as mais difíceis
Elas doem profundamente
São sentidas como derrota
Mesmo sabendo-se que foi preciso uma coragem imensa e um medo absurdo
Nunca se sabe se serão acertadas
Mas é preciso decidir
Em ficar ou partir
Ficar no conformismo do que já se conhece e já não lhe é mais prazeroso
ou partir para a insegurança das possibilidades, onde pode encontrar o que busca ou se perder pelo caminho
É muitas vezes, deixar de acreditar
Para reescrever o significado da felicidade
É deixar sucumbir o que um dia foi sonho
e hoje já é passado...
É desapegar e perder para ganhar
Decisões assim te fazem pensar que desistiu, que foi fraca e fracassada
Mas é o contrário
É a exaustão de lutar em vão, de procurar em cada detalhe uma motivação para ficar e lutar mais ... e ainda assim não achar nada.
Até se perceber tão diminuída e destruída, que fica difícil de recolher nossos pedaços e montar um escudo contra todas as críticas que virão
Mas a simples ideia de que merecemos e podemos ser felizes, nos cegam os olhos aos dedos apontados, nos ensurdece às línguas afiadas, nos coloca de pé a cada amanhecer.
Porque não se desiste de si mesmo por enganos, mudanças do destino ou porque simplesmente não nos acompanharão na nossa luta.
Essas decisões nos marcam para sempre.
Mas essas marcas, servem para nos mostrar que sobrevivemos e que no fim, nos tornamos mais fortes....
Isso é viver!
Aprender a superar as perdas e as derrotas, para não repetir os mesmos erros no futuro.
Nossa vida é muito curta para lutar uma única batalha.
Devemos nos desapegar do que permanece imóvel, largar o fardo alheio e o peso que não nos pertence.... Para ficarmos mais livres à correr atrás do que realmente nos importa!!!