Incredulidade

O tempo galga-me mais um ano sobre o palco da relatividade;

razões emocionais se desprendem da circunstância óbvia da experiência.

Entre uma ruga e outra, aborto uma dúvida e o peito fertiliza a incerteza.

Sei que sou um pouco do que não queria e ponho-me ao canto

-entre a imprecisão e a precipitação de um ciclo –

saúdo meu tempo,

com mais um gole de poema

na maior taça de incredulidade do meu próprio universo...

(DGC) agosto 2015