Ah! vida...
Ah vida... lapide inquieta
observando indiferente com olhar quase obsceno
esse nada cheio de vazios
dessa coisa oca dentro da gente
que dizem ser alma
quando não está lá...
Ah vida... retoma teu rumo
percebe que tudo é pó?
e a morte é ar
é movimento
que nunca faz vento
Ah vida! essa prosa é versaria esvaziada
tentando descrever a desvaloração do nada.