Futuro alado
És tão ligeiro,tão belo,
Faceiro menino.
Entras-te sorrateiro...
E beijas-te as minhas
Roupas no armário.
As suas asas coloridas
Balsámos de feridas minhas...
O seu "beijar",tem um quê de
Paraíso e inferno.
De verão e inverno.
A muralha dos meus
Versos,tão confusos...
Percorre o teu caminho.
Menino,ligeiro...
Não tenha tanta pressa,
Não sou colibri,feito você.
Meu voar,as vezes,esconde-se
Nas frestas do armário.
Minhas asas,nas fronteiras...
Nas beiradas,nas partidas e
Chegadas...são derradeiras
Quedas momentâneas.
Ah...colibri amedrontado,seja
Meu amigo.
Meu abrigo...
Pois,te busco a cada instante
Vivido.
Provado.
Passado
Futuro.