31 de dezembro

como a torneira não deixa de pingar,

na verdade o ano não termina

não há interrupção

a não ser nossa abstração

românica, romântica, arábica,

maia, asteca ou o que for

na abstração do amor

a linha sobe e desce montanhas

a cordilheira é sublime

a teia quem faz é a aranha

na qual se prende o mosquito...

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 31/12/2015
Código do texto: T5496277
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