* A Balança *
[...] Sentada na balança de corda,
A menina balançou também seus pensamentos.
A trança de lado,
O vento que batia na face...
Um vai e vem de frágeis emoções....
Vai pensamento!
Vem sentimento!
Batia os pés na grama, para que tomasse mais impulso...
Impulsionava com isso teus desejos de moleca.
No céu, um avião que seguia com seu destino certo...
Incerto eram apenas seus pensamentos......
E ali ficou....
Perdeu-se nas horas,
Estagnou nos segundos que tinha preso nos olhos!
Fixos !
Parados...
Distantes!....Em um país distante que não era o teu.
E a balança perdeu a força....
Assim como tuas forças em impulsioná-la, também!
Olhou para a verde grama.
Deitou-se sobre ela,
E adormeceu embalada por teus sonhos...."