Aprendi a lutar!
Aliás, nasci livre
Para aprender.
Demais não chorei,
Nem mesmo o  riso
Foi demais ou à-toa.
Fiz muitas escolhas.
Não me arrependi
De nenhuma delas.
Todas foram úteis;
Me ensinaram ver,
Também refletir,
Observar janelas,
Também fechar portas
Travar as aldravas,
No momento oportuno...
Momentos de fuga?
corri pro refúgio
um bom subterfúgio
regado a soluços
escondida em mim.
Mostrei, sim, firmeza
escondi a fraqueza
(fingida realeza...)
A vida mostrou-se
a cada momento
sempre instigante
porém elegante,
Seu passo suave,
Seu  ar compassivo...
Diante do entrave
Não fui aviltante...
Também não fui santa:
Fui determinada
Em toda emboscada
Não perdi o caráter.
Escolhi viver
Corretamente, sempre,
Sem nunca esquecer:
 viver é ser livre,
 é ter liberdade
pra dizer não quero,
pra dizer não gosto,
Pra dizer não vou,
Pra dizer n’o aceito..
E escolhi ser eu
Com todos os gostos
Também os desgostos
Mas ainda sou livre
Livre pra gritar
Pra gazetear,
Pra escrever bobeiras
Que poucos lerão.
Estou  e sou livre!

 
MVA
Enviado por MVA em 03/03/2016
Código do texto: T5561921
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