Dá cá / não toma lá
 
Quando não identifico o porque
De algum estranho querer
Sou frio no grau de estranho
De que ao inteirar desconfio
 
Desaparece a empatia
De que secretamente me orgulho
Nem referências tardias com que de praxe me valia
Calhariam como luvas por mais que teste e procure
 
De resto resta lembrar quando sinto rechaçadas
As ditas estranhezas minhas
Quando sou eu que desperto o tal pretenso mal-estar
Sinto a dor da onda na volta nas voltas que o mundo dá