A rosa e o espinho...
Quando morre a esperança
É a alma,que se fez criança
Dizendo adeus aos sonhos.
E finda-se, um resto de alegria.
Um canto,uma poesia...
Nem escrita no Recanto.
Quando morre a poesia
É a alma,a fantasia...
Derradeira lâmina afiada
E morre,porque se esgota...
Fenece,pois dela brota...
A triste razão de "não" mais existir.
E se morre a esperança,
Morre também a lembrança?
Morre o sonho,tão sozinho?
Mata-se a rosa e o espinho...
Que tanto perfumou e feriu.
Mas da vida,brotam flores...
E dela colhemos amores,
Talvez,nunca mais sentidos.
E se morre,um amor verdadeiro
É que no fundo,nunca foi "inteiro"
A alma,que lhe vestiu.
Morre,sentindo-se inteiro...
Morre,quem mata primeiro
O destino,que não se cumpriu.