A rosa e o espinho...

Quando morre a esperança

É a alma,que se fez criança

Dizendo adeus aos sonhos.

E finda-se, um resto de alegria.

Um canto,uma poesia...

Nem escrita no Recanto.

Quando morre a poesia

É a alma,a fantasia...

Derradeira lâmina afiada

E morre,porque se esgota...

Fenece,pois dela brota...

A triste razão de "não" mais existir.

E se morre a esperança,

Morre também a lembrança?

Morre o sonho,tão sozinho?

Mata-se a rosa e o espinho...

Que tanto perfumou e feriu.

Mas da vida,brotam flores...

E dela colhemos amores,

Talvez,nunca mais sentidos.

E se morre,um amor verdadeiro

É que no fundo,nunca foi "inteiro"

A alma,que lhe vestiu.

Morre,sentindo-se inteiro...

Morre,quem mata primeiro

O destino,que não se cumpriu.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 11/07/2007
Código do texto: T560384
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