só uma vez

uma vez só

visgo em que prendo o pé

fujo pela chaminé

faca que fere a penumbra

boca do beijo oriunda

uma vez só

sabre que sobre ao corte

papel de vida e de morte

tira que trouxe a verdade

amor – sincronicidade

uma vez só

rio do riso infernal

gagueira descomunal

vendo a prazo a tristeza

mais caro é a avareza

e uma vez só

gato escaldado meneia

um furo no pé de meia

linha d plano é o destino

refugio de um desatino

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 08/05/2016
Código do texto: T5628977
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