Um Bride à Rima Civilizada!
À história abortada!
Brindemo-na!
Ao fim de nós dois. . .
Sim, brindemos ao fim!
Façamos uma rima
Como civilizados que somos
Façamos uma rima
Para enganar a quem somos
Eu brindo, eu rimo
Eu finjo o que não sinto
Sou civilizada e racional,
Vejam como eu finjo!
Na vida racionalizada
Não há espaço para o sentimento
Brindemos à dor do fim
Que eu escondo o meu lamento
Brindemos e não choremos
Amores vêm e vão
Brindemos e racionalizemos
As dores da solidão
No meu brinde tem rima
Na minha rima há razão
Pois eu sou civilizada
E controlo minha emoção
Brindemos! Oh, brindemos!
Numa rima desemocionada
E agora finjam que à sós,
Eu não me caio desolada