PERDIDA
No meio da cidade
dentro da poluição,
entre prédios e alguma construção.
Lá está ela,
só, abandonada,
verde, linda e desageitada.
Balança para os lados,
faz algum sinal
Sua tristeza parece fatal.
Suas lágrimas caem;
folhas secas desonradas pelo outono,
mas lá ela continua,
no meio do transtorno.