Derradeiro apelo, pelo sorriso exponencial

De antemão, começo por dizer

Que tirei o dia para sorrir

Rir não como um tolo

Mas, rir com lucidez

Dar um riso daquele fácil

E não um riso automático, quase plástico

E ser cortês em cada abraço

Daquele que encanta

Mesmo sendo ínfimo

Quase insignificante nessa vasta ciranda da vida

Segue meu derradeiro apelo, o universo carece dessa diminuta ação

Um sorriso exponencial

E como dizem, não precisamos deixar um mundo melhor para os nossos filhos

Mas, filhos melhores para o nosso mundo e filhos que saibam brincar e sorrir

Um riso espontâneo

Instantâneo, intenso e capaz de eclodir

Eclodir como uma pedra lançada no lago

Que se prolifera em todo o espaço

Ah! O riso

Devasta arma nuclear

Se o mundo fosse acabar

Que acabe com uma infinidade desses sorrisos ...

Marcão Cruz
Enviado por Marcão Cruz em 09/09/2016
Reeditado em 16/05/2022
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