A ESCOLHA (QUEM ESPERA NEM SEMPRE ALCANÇA )
A você
Sensível, inteligente
Equilibrada, imaginativa
Superando idiossincrasias vigentes
No meio de tanta gente que só puxa para baixo.
Com certeza
Sua consciência pluridimensional
Tradicional suporte para suas rupturas
Deste meio imperfeito, conceitos alheio a tudo
Tão confuso que a perda de rumos tornou-se clássica
Vai e vem de tribos atrasadas, tecnologias avançadíssimas
Ofertando a cisma, o desequilíbrio, como forma de se governar.
Por tudo isso, lhe admiro
Mas ... cadê você?
Gostaria muito de conversar
Confessar certas apreensões, ameaças
No momento paradoxalmente... veladas
Onde o mutismo originou um espetáculo
Simétrico, antiético, loucamente desordenado
Lotado de simbolismos primitivos, lapsos decorativos
Confundindo os olhares por tanto nada embaralhado.
Neste enquanto
O pedido de socorro
Será o meu canto, orfeônico pranto
Chocos choros em palcos descabidos
Pelo medo do limbo... perdido batismo
Fonte seca, total perda da paz de espírito.
Ferido, em forçado recato
Comungo agora certos recados.
Tudo tem seu preço
O apreço, avesso, a esmo
Os feitos, jeitos, conceitos
Primorosamente desenhados
No papel que cada um representa
Cenas reais de assimilação substancial
Para o bem, além, muito além, de todo o mal
Dependendo de qual canal a vertente correrá.
Dentro deste barco
O navegador sou eu
Só eu!
Tentando evitar espatifar-me nas pedras
Caminhos, arestas, retas, metas, lidas essenciais
Onde somente simbiose, experiência, tranqüilidade
Trarão maturidade, potente insumo para qualquer percurso.
Devo então lhe esperar
Não importando o longo tempo
Como única objetiva vivência?
Total demência!
Pelo perigoso plano em período de carência
Onde tudo pode acontecer, até deixar de ser
O condutor do meu destino, profanando, ferindo éticas
Transmutando-as absurdamente miméticas conforme a ocasião.
Não! A tamanha despersonalização
Prisão eterna sem portas e janelas
Mais um entre tantas genéticas desesperadas
Cascatas de farpas em gritos clássicos abafados
Claustrofobia dos camuflados, clube ácido da ilusão
Patrimônio histórico pessoal de um pessoal imprudente
Que absolutamente não entende as catástrofes que virão.
A solução?
Aprender com bons exemplos
A tempo de arregaçar as mangas
Vezes tantas quanto forem necessárias
Concatenando ações positivas sem a sina docente dos horários
Construindo a pente fino, vitorioso intimo de um todo solidário.