O VALOR DE TROCA

Eu sou o processo produtivo fluido encarnado

Eu não sou sua imagem sem alma

Autômato da razão suprassensível

Animal a ser determinado,

para perecer como máquina

relógio da imaginação latente.

O mero exterior não fala sobre a minha condição impossível.

Quando à burocracia nos ensina a obediência as coisas

E nos determina sobre nosso tempo de espaço e uso

E mesmo o corpo, meio sem fim, instrumenta sua conformidade

Os organizando a partir de imagens e ídolos submetidos

Ao tempo consumido sem sentido, sem ser realizado.

De Fernando Henrique Santos Sanches

Poetas das Almas - Fernando Febá

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 19/10/2016
Reeditado em 10/07/2018
Código do texto: T5796793
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