Fina Membrana (Limites da Vida)

Fina membrana
Pulso da noite
Como ondas ao vento
Relances, açoites

Vela apagada
Luz que se esconde
Tão longe, és distante
Meu belo horizonte

Pensamento que sobe
Rumo ao infinito
Onde o tempo se esconde
Onde tudo é bonito

Transpasso a fronteira
Impulsiono o meu ser
Olhos finitos
Enxerga e pouco vê

Notas de tempo
Fragrâncias de outrora
Lembranças correndo
Minutos e horas

Minúsculos seres
Vaidosos de que?
Ignorância tamanha
Maldade e Poder

Fina membrana
Que escondes de mim?
Tantos mistérios
Limites sem fim

Vida pulsante
Na terra, no mar
Força e energia
Em todo lugar

Que bom refletir
Sair da rotina
Notar a membrana
E ver que é tão fina...