Da vida o Tempo é o dono,
Da vida o Tempo é o dono,
Gira os ponteiros, eterno,
Faz do coração um trono
Pras dores grande governo.
Em sua dança leva o sono
Torna calor em inverno...
Da vida o Tempo é o dono.
Vestindo leve quimono
Sempre parece moderno.
Faz do coração um trono.
Com amor de um grande mono
Nunca olha só o externo
Da vida o Tempo é o dono
De repente um abandono
Se é de saia, se é de terno,
Faz do coração um trono.
Cada passo tem seu tono
anotado num caderno
Da vida o Tempo é o dono.
Na primavera ou no outono.
Tem olhar sempre paterno
Faz do coração um trono.
Tem traje ultramoderno,
Um olhar sempre materno,
Da vida o Tempo é o dono.
No frescor de cada outono,
Não chora passado inverno,
Faz do coração um trono.
Não se curva com abandono
Sofrimento é sempre interno
Da vida o Tempo é o dono.
Não se sente qual colono
Num jardim ultramoderno.
Faz do coração um trono.
Da vida o Tempo é o dono,
Gira os ponteiros, eterno,
Faz do coração um trono
Pras dores grande governo.
Em sua dança leva o sono
Torna calor em inverno...
Da vida o Tempo é o dono.
Vestindo leve quimono
Sempre parece moderno.
Faz do coração um trono.
Com amor de um grande mono
Nunca olha só o externo
Da vida o Tempo é o dono
De repente um abandono
Se é de saia, se é de terno,
Faz do coração um trono.
Cada passo tem seu tono
anotado num caderno
Da vida o Tempo é o dono.
Na primavera ou no outono.
Tem olhar sempre paterno
Faz do coração um trono.
Tem traje ultramoderno,
Um olhar sempre materno,
Da vida o Tempo é o dono.
No frescor de cada outono,
Não chora passado inverno,
Faz do coração um trono.
Não se curva com abandono
Sofrimento é sempre interno
Da vida o Tempo é o dono.
Não se sente qual colono
Num jardim ultramoderno.
Faz do coração um trono.