Fiel a mim...

Por muito tempo anulei-me sem perceber,

Deixe os sonhos alçarem vôos para longe de mim,

Levando consigo todas as possibilidades...

Perdi muitas oportunidades nas incertezas que criei.

Chorei, sofri por muitas vezes...

Deixei as ilusões me consumirem!

Incrédula, desisti das vãs tentativas de alcançar...

Fui fiel a moral, as vontades alheias, menos as minhas.

Deixei sorrisos amarelos, enquanto na alma solitária vagava.

Aceitei as míseras migalhas de atenção!

Ajudei a todos que se colocaram no caminho,

Mas esqueci-me de mim, até de quem fui.

Na minha fragilidade escarneci nas palavras ditas ao vento,

Acreditei, entreguei-me, quase morri de amor...

De medo escondi-me, no silêncio do meu ser gritei!

Espedacei-me pelo caminho, ainda junto os pedaços de mim...

Na certeza de que o amanhã é o hoje que necessito.

Tenho pressa de renascer!

Ressurjo no meio do nada, do desconhecido.

Não sei como será e o que será?

A única convicção que tenho em mente:

É que serei fiel a mim...

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