Inquietação do meu Ser...
Caminho entre a saudade,
E desejo do renovo...
Tentando equilibrar,
Minhas cordas bambas da desilusão.
Sou um mar morto da decepção!
Naufraga a deriva...
As paredes de mim sufocam-me.
Não adianta compadecer-me de mim.
Nem lamentar as pegadas deixadas para trás...
Entre a espera e o esquecimento,
Sou solidão!
A conformidade dos dias,
São apenas estratégias para não morrer de tédio...
Não olho para trás.
O que adiantaria?
Deixei o tempo levar,
Sorrisos, abraços, amores...
O finito chegou ao fim.
Guardo o melhor de mim.
No silêncio esquecido,
Lamurio gotas que saem da alma...
Sedenta de vida, de metamorfose.
Tormentos comprimem meu coração.
De dor grita, mas quem ouvirá?
Esmoreci na tentativa de mudanças...
Minha pele apática,
Minhas mãos cálidas da lida,
Meu sorriso amarelo...
É desfecho do que nunca seria.
Parei de refletir para esquecer,
A inquietação do meu Ser...
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