Pensando Adoidado

Às vezes fico sozinho porque quero

Deitado num banco velho

Relembrando um sonho singelo

E no vazio da minha contemplação

Encontro paz em meu coração

Tão perdido lá estou

Que nada mais me afeta

Sou o que sou

Uma projeção astral em um mundo de concreto

Folha sem rumo levada pelo vento

Um erro na matriz da humanidade

Pequeno ponto flutuante que delira entre o vasto universo e a verdade...

Abro os olhos da minha mente

Vejo o sol em uma noite ardente

Vejo a lua em um dia frio e decadente

Caminho sobre os vértices de um triangulo sempre desequilibrado

O amor, a sabedoria e o trabalho!

Então me acho nessa tempestade

Acordando quieto e outra vez no banco velho e molhado...

Assim sou, assim estou

Um poeta sem jeito praticando uma reflexão quase infinita

Em um conto há muito reinventado

A vida

O último dos portais ainda não fechado.

Jony Mex
Enviado por Jony Mex em 15/02/2017
Código do texto: T5912911
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.