Procuro, mas não acho
Ei! Você, que sou eu!
Onde estás? Você continua a buscar
Estou aqui, veja não me perdi
Mas, não sou mais o que você conheceu
Olhei aos antigos momentos mergulhados no mar
Quem sou eu? Será que você descobriu quem eu sou aqui.
Procuro, mas não acho o meu fantasma
Destarte, somos o que nos tornamos ao aflorar dos episódios
Somos moldados, e não mudados a si
Vemos que quando te pergunto quero a minha alma
E, não quero compreender meus enredos
Estes, que me formaram, ou me moldaram em meio ao grito de aí do meu ser!
Crio o meu ser, ou, busco o meu ser
Sou o que sou, ou, sou o que fui formado
Assim, olho e vejo a minha procura
Contudo, eu consigo olhar e me ver
Crio a alma, ou a persona daquilo que me é dado?
O eu é me dado a minha vida.