Até a morte, quem dera...

Um ato despretensioso, e ocioso...só porque não quero mais pensar como antes?!

O nosso distante futuro, escuro só ele, e vazio

Faz um frio lá fora...

Não obstante eu vejo, um semblante multicor

Nos teus olhares em desencontro, nos quais encontro um conforto ao olhar

Um bem-estar mal sentido...

Um sentido sem norte

Um aporte pra sorte

Me fazer entender ...

Um querer tão bem quisto

E por isto eu me vejo um amante

De um amor empolgante

Tão forte...que o mar secou

Empatou o vento...

Provocou tormento

E matou.

Matou a morte, pobre ela

Até a morte quem dera,

Também se apaixonou.

Danilo Cândido.2007.

poeta inverso
Enviado por poeta inverso em 14/08/2007
Código do texto: T606157