Janelas da alma

Dos vidros que

Espelem a luz a refutar

De minha alma sensata

Com empírico

Tão pouco me fez repousar

Transportado pelo pingo

Que cai lá fora

De meu olho a lacrimejar

O que seria de nós

Sem o seu toque

Sem que eu pudesse

Ser e sentir como a avidez

Que encarna o meu ser

Das janelas que de tanto

Se resplandece

Me sinto preso e livre outra vez .

O que seria de nós,

O que seria de nós...

José Ferrarini
Enviado por José Ferrarini em 09/08/2017
Código do texto: T6078266
Classificação de conteúdo: seguro