Depois da quimera

Aos poucos, vou esvaziando os pesares.

Os ressentimentos e mágoas dão lugar ao vazio.

O que deixou de ser segue seu rumo,

enquanto me aprumo,

do jeito que posso.

Agora, com os olhos abertos,

entre errados e certos,

ninguém me espera.

Somos eu e o tempo, na cadência marcada,

retirando a poeira dos cantos mais escuros da alma,

refazendo o que sobrou de mim,

um momento afim,

o que era.

Realidade intrigante, sem maiores expectativas,

na mesmice dos dias que nunca foram mesmo diferentes,

rompo com as barreiras dos costumes.

Dispenso os falsos lumes.

Adeus, quimera!

CAIUS CAESAR
Enviado por CAIUS CAESAR em 19/08/2017
Reeditado em 31/01/2019
Código do texto: T6089095
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