VIVO, REAL...

De que se alimentam os sonhos?

Essa é a angústia de não saber

Já que tudo parece vivo, tão real...

Viver não é o bastante.

É preciso transcender o palpável,

O que não se vê, mas pode ser sentido.

Infinitas são as possibilidades de se ouvir

Os sussurros quando estamos na quietude,

Voltados para dentro, morada do eu.

Tudo é efêmero, nuvem de algodão

Que desfaz-se num piscar de olhos.

Somos passagem deixando rastros

Que a poeira do tempo irá destruir.

De que alimentar uma vida?

De gotas homeopáticas de esperança,

Alegria, amor no coração e sintonia

Perene com a surrealidade!

Denise Flor©

Denise Flor
Enviado por Denise Flor em 07/09/2017
Código do texto: T6107474
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.