Sobre a morte

Uma mente liberta liberta muita gente

Uma mente liberta não poderia morrer

E não pode ser aprisionada numa doutrina

Que morram todos os cidadãos

Com exceção daqueles que já se estabeleceram na segunda morada

Que transcenderam a fumaça de maya

Que atravessaram o rio ganges, estabelecidos que estão

No três que é um

Quando preciso de respostas

(E quantas perguntas eu tenho!)

Faço uma busca nos velhos livros

Porém, imagino que um super-computador

Deveria computar todos os vedas e palestras desses homens

E ter a resposta certa para tudo

Não, eles não deveriam morrer

Pois nos deixam uma lacuna intransponível

De que poderiam nos dizer

Se para eles tanto faz a vida, ou a morte

Se já não sofrem, não precisam de metas, observam e vivem

Não deveriam morrer, pois ainda não posso dizer o mesmo

Sou como Arjuna que agoniza no campo de batalha...