Amordacei meus sonhos, abandonei-os
fiquei surda para os anjos
fechei minha porta, lancei a chave no deserto
depois exilei-me no tempo indefinido da dor.

Isto não é paraiso, é o inferno escolhido
deserção profunda, inicio do fim
amordacei meus sonhos, apaguei a luz
neste recanto dou a descarga, vomito.

Canalizo a poesia enigmatica, insana
sobrevivo errante solitária, 
sou  filha da vida
um aborto do amor....
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 30/09/2017
Código do texto: T6129350
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