Olhares sobre a cidade

Me afrescalho de vê-lo

e tenho-te visto demais

por menor que se faça

toda rua avisa tal dom

não recolho

visto-me louco

atiro-me ao pó

embora chorando

Findo estradas

ao caminho das vias

sobre olhares de nada

e mais ninguém

Não há prerrogativa que valha

tons frêmitos...

como os são!

Sem que te agrade

enfim, embora os faça

consciência eunuca ao ter-te visto

Embora nunca

quando visto

fê-lo atento

Embora nunca

enquanto fito

fê-lo digno

Embora nunca

por tanto dado

fê-lo