QUANDO NÃO SEI

A paisagem ainda não favorece,

mas o caminhar continua preciso.

Distâncias... distâncias.

Quanto do que não foi cumprido?

Viaja o peito, assim, reprimido,

com o peso da ida pulsando,

levando a nenhuma chegada.

Que estrada?

Aonde amanhecerei meus dias,

quando as noites calarem os passos,

derrubando o cansaço de quem nada espera?

Já foi? Já era?

Parto de mim, em metades,

Seguindo para um quando...

não sei.

CAVALEIRO SOLO
Enviado por CAVALEIRO SOLO em 04/11/2017
Reeditado em 04/11/2017
Código do texto: T6161802
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