Da vida do mundo um grande exemplo!
Contrastes do gelo ao calor desértico,
Florestas pujantes e desertos vivos,
Movimento presente mesmo em rochas,
Animais e plantas, vegetais e minerais,
Opostos dissonantes, congêneres harmoniosos,
Regras das exceções em soluções diversas!
Não há em matéria de natureza,
Natureza carbônica da matéria,
Sinal de inexistência de possibilidades,
De em combinações infindáveis,
Compor vida e elementos em diversidade!
De toda vida, vírus em exceção que,
Embora de origens diversas,
Em seus contextos de nascimento,
Criadores de deuses e guerras!
Em pensamentos do amor ao ódio,
Da paz, sempre guerras entre si,
Contra si no espelho do outro!
Nasce o vírus da intolerância
No vírus intolerante que,
Por razão atribui-se em pensamentos,
Alma e espírito a tentar matar,
Matar a si e a natureza, aos outros,
Aos animais e ao próprio mundo!
Mata a si, não tolera a própria diversidade,
Reproduz-se e mata como vírus,
Não suporta em si e no outro,
Sentimentos pela diversidade!
Ainda quem sabe, o pior de tudo,
Do universo, crê-se centro!
Crê-se vida efervescente em dever
De compreender seu universo, sem mesmo,
No tempo e no espaço,
A si mesmo em essência,
Sua própria diversidade tolerar!
Malfadado homem,
Maldita seja sua criação!

Imagem retirada de http://www.guiart.com.br/posts/diversidade-de-generos-no-casulo-cultural/