Lascas de saudade perdidas no tempo.

LASCAS DE SAUDADE, PERDIDAS NO TEMPO.

Espelhos quebram a medida em que os tempos... Passam

Repetem as cenas que serviram como exemplos,

Tal como o pó que, espalhado pelos ventos,

Foi encobrindo tanta história, em muitos templos.

Mas é o vento e o próprio tempo que descerram

Todas relíquias, transformando a história em lascas,

Submersas nas imagens do passado, as quais encerram,

Por muito tempo, nossas lendas eternizadas.

Assim, espelho-me nos exemplos singulares,

Onde as verdades fazem morada, inevitável,

Para expeli-las como pó em muitos pares,

Das futuras gerações em que o vento inabalável,

Persistente e indomável, leva esperanças nos futuros,

Com amor, com união e aonde talvez exista a paz,

Pois hoje, os exemplos estão em templos muito duros,

Invulneráveis, que só o tempo invencível os desfaz.

Agora entendo que os exemplos vêem dos espelhos

E que as mentiras são as verdades passageiras,

Não se eternizam, nem se prestam como conselhos,

Porque dos templos são as lascas mensageiras

Que farão parte de um conjunto de saudades

E que, em meio ao pó, enterrará a minha história,

Passageira, entre as mentiras ou verdades,

Eternizada pelo tempo, o mesmo que levou minha memória.

Passam exemplos pelos ventos,

em muitos templos,

que descerram a história em lascas,

as quais encerram as nossas lendas eternizadas.

Exemplos singulares fazem morada, inevitável,

em muitos pares em que o vento inabalável

leva esperanças nos futuros,

onde talvez exista a paz,

em templos muito duros

que só o tempo invencível os desfaz.

Dos espelhos são as verdades passageiras,

nem se prestam como conselhos,

são as lascas mensageiras.

De um conjunto de saudades, a minha história,

Entre as mentiras ou verdades, minha memória.