Poemas! Tão meus.

"Meu poema ecoa na alma,

Às vezes não preciso ouvi-lo

Já sinto em algum lugar em meio ao caos dos sentidos.

Não são as palavras que devoram

Mais sim, o sentimento.

É o que sinto enquanto declamo meus íntimos versos em meio ao relento.

Não me ouça, não quero ser ouvido

Estes versos não são para todos,

Estes versos só pertencem aos meus arquivos.

Versos que só cabem em mim,

Que me vestem, às vezes com tal elegância e muitas vezes com tal despojo.

Muitos me sufocam como gravata

Já outros me deixam solto como calças,

Alguns incomodam como sapatos apertados.

E outros me sustentam como suspensórios.

Não soam tão bem quanto um soneto,

Não tão formal quanto Shakespeare,

Mais todos são meus, tão meus que me resumem em corpo, mente e alma."