Perdido Em Mim Mesmo

Eu sou um completo idiota

Perdido em meus erros

Às vezes só,

Às vezes triste

Mas sempre verdadeiro

Tirando da alma a poesia

Sentindo a dor nesse coração

Provando a amargura por inteiro

Será que um dia você vai me escutar?

Poderia você algum dia me aceitar?

Talvez você nunca vá acreditar

Mas se isso fossem artes cênicas

Veria-me sangrar

Voltando a realidade não há nada

Faço a sinceridade

Enquanto cospem na cara

Dou o melhor de mim

Nessa vida errada

Tento ser o mais puro

Para provar a vida amarga

Onde está a verdade?

Onde está a graça?

Amor é um sonho

No dicionário a primeira das palavras

Ignore-me se quiser faça o que poder

Assim como cristo

Não agradou a todos

Não sou eu que o farei não é?

Leve me a um corredor polonês

E faça me sangrar até morrer

Mas serei fiel aos meus ideais

Cabe a você entender ou não

Entender

Estou perdido em mim mesmo

Já não é mais cedo

E aonde quer que eu vá

Mate-me ou ensine-me a amar

Eu só queria apagar essa dor

Dê um pouco de amor

Leve-me com você aonde quer que eu for

Estou perdido em mim mesmo

Já não é mais cedo

E aonde quer que eu vá

Mate-me ou ensine-me a amar

Eu só queria apagar essa dor

Dê um pouco de amor

Leve-me com você aonde quer que eu for

A alma escapa tristeza vaza

Como podes nunca acreditar em mim

Em eu não veres nada

Estou perdido em mim mesmo

Já não é mais cedo

E aonde quer que eu vá

Mate-me ou ensine-me a amar

Eu só queria apagar essa dor

Dê um pouco de amor

Leve-me com você aonde quer que eu vá

Eu só queria o teu beijo

Teu abraço, teu olhar.

E não ser uma droga filho da puta superstar

Meu quarto minha casa estão vazios

Eu apenas observo os fantasmas em um dia frio

Eu não tenho nada

Eu apenas ando só

Cruzando o mundo de norte a sul

Apenas minha sombra ao meu redor

Os pés em cacos de vidro e

Na cabeça a chuva que encobre o céu

Que antes era azul

Estou perdido em mim mesmo já não é mais cedo

E aonde quer que eu for

Mate-me ou ensine-me a amar

Eu só queria apagar essa dor

dê um pouco de amor

Leve-me com você aonde quer que eu vá

Estou perdido em mim mesmo

Já não é mais cedo e aonde quer que eu vá

Mate-me ou ensine-me a amar

Eu só queria apagar essa dor

Dê um pouco de amor

Leve-me com você aonde quer que eu vá

Ninguém sabe o que é ter chagas

Ser o filho da puta ucraniano

Alvo de risadas

Carregar o mundo nas costas

E ter sempre nada

Fazer planos e vê se dissolver em água

Acreditar ter esperança e no final ter nada

Mas eu não me entrego eu não paro

Eu não desisto

Eu não calo o melhor é aquele que acredita

Que há sempre como tentar

Controla a dor por dentro

Mas vai continuar

Traduzir em frases

A própria vida

Eu preciso tentar

Lutar até o fim para mostrar

O quão puro e sincero fui

Ver minha famã­lia a se orgulhar

Mas não há horizonte não há nenhuma chance

Apenas todas as coisas foras de alcance

Esperança perdida

Não posso me lamentar

Seja bem vinda a minha maldita vida

São tão difíceis certas coisas encarar quando o sol te cega as vistas

E não há para onde se voltar

Razão

Vida

Causa

Família

Esperança

Sonho

Confiança

Sentimento

Verdade

Desejo

Prazer

Vontade

Amor

Temor

Morte

Mamãe

Menino

De sorte

Preciso de um tempo

Mais para mim

Tente se imaginar

Se ponha em meu lugar

Observe o cara que sou

Somos do mesmo time não há o que tirar

Eu não estou mentindo

Não quero te enganar sucesso, dinheiro

Essa porra a minha alma

Não vai nada levar

Mamãe te amo

Mas não gostei daqui

Esse é o meu final aceite

Meu coração partido

Tentei ser um bom filho

Não há para onde se voltar

Volto para o meu lugar

Para dentro de mim mesmo

De onde talvez eu não possa

Voltar

Estou perdido em mim mesmo

Já não é mais cedo e aonde quer que eu vá

Mate-me ou ensine-me a amar

Eu só queria apagar essa dor dê um pouco de amor

Leve-me com você aonde quer que eu vá

Estou perdido em mim mesmo

Já não é mais cedo e aonde quer que eu vá

Mate-me ou ensine-me a amar

Eu só queria apagar essa dor

dê um pouco de amor

Leve-me com você aonde quer que eu vá...

Marcos Menezes de Almeida
Enviado por Marcos Menezes de Almeida em 03/09/2007
Código do texto: T637279
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