Meu poetar

Meu poetar
chegou devagarinho,
na sozinhez do meu caminho.
Sabia que podia,
mas não sabia,
como registrar
as nuances das entranhas,
num pedaço de papel.
Um presente me animou.
O desejo etéreo
do sonho se transportou.
Anotava...
descartava e
o parto começou.
Apliquei a maiêutica
que Sócrates me ensinou.
Meu poetar
nasceu de um parto
sofrido e querido,
amado
como borboleta
que deixa o casulo.
Mimado...
segue as veredas
do deslimite das palavras,
na emoção,
que nutre um novo coração
!
zaciss
Enviado por zaciss em 12/08/2018
Reeditado em 12/07/2021
Código do texto: T6417330
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