A Lei da Minha Poesia

A mão rabisca contente

O verso que eu não disse.

A poesia que eu guardava

No armário,não mofa,

Pois amendronta-me

Trancafiá-la.

Ela é livre,e pousa em

Tantos cantos meus.

Ela é batizada a cada dia.

Enluarada a cada anoitecer.

Ela é supostamente o meu

Alívio,certeiro...

Mas somos cúmplices.

Cometemos,juntas,

As mesmas loucuras.

Somos livres!

Incapazes de viver

Sem os apelos,

sussurrados,

Absurdamente...

(IN) Dependentes!

LuciAne 07/09/07

02:13

PoesiA oN LiNe

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 07/09/2007
Código do texto: T642095
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.