Confiança Necessária
Quando criança, vi me ensinarem recorrentemente, esses dois valores.
\Um: nunca negue um copo de água a alguém.
\Dois: nunca converse com um estranho.
Contrapondo-se eles, sob conflitos demasiados confusos para um adulto saber.
Como poderia eu, uma criança ainda muito cedo, esmiuçar e pesar qual valor deve sobressair, agora que falar com um estranho necessitado de quem devo desconfiar, é necessário?
Mas lembro-me também, de alguma maneira terem aludido ser aquele primeiro, o valor superior, o tal que deve-se deixar crescer.
Pois negar ajuda, é muito mau. Mesmo que te façam mal. "É pecado".
Demagogia prescrita.
Nessa dicotomia vivida, contudo, notei por aí nos dias de formas reiteradas, que o valor considerado (não para equilibrar o uso da força de ambos contraditos, mas para cessar a função de um), é cada vez mais desconfiar. Desconfiar para evitar o confronto na hora de interagir com um estranho, seja para ajudar, ou só amar.